Profissionais que atuam com métodos estatísticos e computacionais são cada vez mais disputados pelas empresas
Um dos profissionais mais relevantes dos últimos anos permanece forte no mercado. O cientista de dados é capaz de analisar grandes volumes de dados gerados diariamente e transformá-los em informações relevantes. E isso é cada vez mais valorizado pelas empresas. Para se ter uma ideia, a média de salário mensal para o cargo no Brasil, segundo o site Love Mondays, é de 9 000 reais, podendo chegar a 20 000 reais.
Mas ainda falta mão de obra qualificada para ocupar o posto, com habilidades para lidar com data science, visualization, big data, inteligência artificial e machine learning. “A demanda é significativa, mas desorganizada”, explica Hedibert Freitas Lopes, Ph.D. em estatística pela Universidade Duke e professor e pesquisador do Insper.
Segundo o professor, existe atualmente uma demanda genérica por cientistas de dados. “Nisso se englobam engenheiros de dados, estatísticos, cientistas da computação etc. Atualmente, o mercado e também a academia começaram a moldar o que de fato seria o cientista de dados”, afirma.
É nesse contexto que o Insper lançou seu Programa Avançado em Data Science e Decisão (PADS). “No final do curso, os alunos do PADS estarão aptos a dar suporte à tomada de decisão, com auxílio de modelos estatísticos selecionados que expliquem um problema ou uma oportunidade de negócio e as incertezas associadas”, explica Hedibert Lopes, que é o mentor do programa. “Com esse fim em mente, os alunos serão habilitados a extrair, organizar e combinar dados, estruturados ou não, numéricos ou textuais. Finalmente, terão também capacidade de utilizar técnicas de design na formulação de problemas ou oportunidades de negócio e criação de possíveis soluções.”